Certo dia, após anos de vida, acordo e percebo que morri!!! Definitivamente, eu não existo mais em mim.
Negando, o que me ocorre é o isolamento. Algo superficial frente ao quanto já o sinto em minha existência.
Raiva, muita raiva daquilo que poderia ter sido e que, ainda, não fui. Indago-me: terei tempo de ser?
Surgem tentativas desesperadas de criar explicações que, em fato, nem eu mesma acredito.
É inevitável!!E junto a impossibilidade de mudança a qual esta palavra se refere acrescento um mergulho desesperador em uma angústia incessante. Me deprimo!
De repente, me encontro com algo curiosamente meu: "Eu quero viver!" Aceito meu desejo pela vida com a certeza de que esta minha morte é inquetionável.
Finalmente, encontro nos entornos profundos do meu ser algo que, agora, habita em mim e desejo ser construído por todos:
"É fato que preciso morrer. Destruir ilusões, sentimentos de onipotência, a voz excessiva do outro em mim, dar adeus a pessoas queridas, dar vida aos meus projetos e construir sempre novas possibilidades de ser. Compreendendo que é morrendo aos poucos que se vive! E devo me lembrar que pe preciso coragem para viver e autenticidade para aceitar que irá morrer, uma morte do corpo e nunca do ser!!!"
Ana Carolina Guedes Costa.
domingo, 12 de julho de 2009
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