Da felicidade.
Quantas vezes a gente, em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão por toda parte, os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Deixa dizer-te:
- Me colocaram aqui! Onde vivo com
O silêncio dos gritos,
O incômodo da presença,
A ausência fixada em mim e naqueles
que ao meu lado não estão.
Olho para olhos que vêem, mas não me enxergam
Crio fantasias que me sustentam
E me entristeço pelo meu olhar vazio, não de mim,
mas do mundo valioso das pessoas.
E é com tudo isso que preencho aquilo
que para vocês é falta.
Pois, sendo louco eu perco o que é caro aos outros,
Mas construo algo que só há dentro de mim.
Mas do que adianta falar?
Há algo Maior no tempo que tens para me escutar?
(Ana Carolina Guedes Costa, 2009)
domingo, 12 de julho de 2009
A minha morte em mim!
Certo dia, após anos de vida, acordo e percebo que morri!!! Definitivamente, eu não existo mais em mim.
Negando, o que me ocorre é o isolamento. Algo superficial frente ao quanto já o sinto em minha existência.
Raiva, muita raiva daquilo que poderia ter sido e que, ainda, não fui. Indago-me: terei tempo de ser?
Surgem tentativas desesperadas de criar explicações que, em fato, nem eu mesma acredito.
É inevitável!!E junto a impossibilidade de mudança a qual esta palavra se refere acrescento um mergulho desesperador em uma angústia incessante. Me deprimo!
De repente, me encontro com algo curiosamente meu: "Eu quero viver!" Aceito meu desejo pela vida com a certeza de que esta minha morte é inquetionável.
Finalmente, encontro nos entornos profundos do meu ser algo que, agora, habita em mim e desejo ser construído por todos:
"É fato que preciso morrer. Destruir ilusões, sentimentos de onipotência, a voz excessiva do outro em mim, dar adeus a pessoas queridas, dar vida aos meus projetos e construir sempre novas possibilidades de ser. Compreendendo que é morrendo aos poucos que se vive! E devo me lembrar que pe preciso coragem para viver e autenticidade para aceitar que irá morrer, uma morte do corpo e nunca do ser!!!"
Ana Carolina Guedes Costa.
Negando, o que me ocorre é o isolamento. Algo superficial frente ao quanto já o sinto em minha existência.
Raiva, muita raiva daquilo que poderia ter sido e que, ainda, não fui. Indago-me: terei tempo de ser?
Surgem tentativas desesperadas de criar explicações que, em fato, nem eu mesma acredito.
É inevitável!!E junto a impossibilidade de mudança a qual esta palavra se refere acrescento um mergulho desesperador em uma angústia incessante. Me deprimo!
De repente, me encontro com algo curiosamente meu: "Eu quero viver!" Aceito meu desejo pela vida com a certeza de que esta minha morte é inquetionável.
Finalmente, encontro nos entornos profundos do meu ser algo que, agora, habita em mim e desejo ser construído por todos:
"É fato que preciso morrer. Destruir ilusões, sentimentos de onipotência, a voz excessiva do outro em mim, dar adeus a pessoas queridas, dar vida aos meus projetos e construir sempre novas possibilidades de ser. Compreendendo que é morrendo aos poucos que se vive! E devo me lembrar que pe preciso coragem para viver e autenticidade para aceitar que irá morrer, uma morte do corpo e nunca do ser!!!"
Ana Carolina Guedes Costa.
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